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(Infográfico) Acolhimento: Como ajudar pessoas em sofrimento

Estamos chegando no fim do mês de setembro. A campanha setembro amarelo terminará, mas o nosso cuidado com o suicídio não. Após reflexão sobre tudo que estudamos e escrevemos este mês, avaliamos o primeiro acolhimento como uma primordial importância na prevenção do suicídio. Na verdade não só para o suicídio, mas para todas as pessoas em sofrimento mental.
Pensando neste acolhimento, elaboramos um guia simples para ajudar as pessoas a realizarem acolhimento das pessoas com comportamentos suicidas.
Atenção: o incentivo aqui conotado não é estimular você a tentar resolver o sofrimento deles. O tratamento da saúde mental só pode ser realizado por profissionais capacitados! Por exemplo, profissionais da psicologia e da psiquiatria.
Por isso, o último passo a ser considerado no acolhimento que aqui propomos é dar o suporte e apoio necessário para essas pessoas buscarem ajuda profissional. É o último passo, e em devido grau, o objetivo de realizar o acolhimento. O principal objetivo é ajudar na prevenção do suicídio, mas para isso acontecer essas pessoas precisam buscar ajuda profissional.
São 5 passos a serem considerados, sendo que o primeiro é um dado para motivar a sociedade à realizar o acolhimento. Em seguida, são expostas dicas para realizar o primeiro acolhimento (não-profissional) de forma cuidadosa e responsável. E finalmente, o último passo é apoiar a pessoa a buscar acolhimento profissional.
Veja a seguir as nossas dicas (infográfico):

acolhimento infográfico

Para concluir, precisamos ressaltar a importância da responsabilidade ao lidar com uma experiência dessas. Neste artigo falamos sobre a importância do cuidado e da responsabilidade ao escutar uma pessoa com comportamentos suicidas.
Ressaltamos também que este tema não deve ser tabu. Recentemente saiu os resultados de uma pesquisa no Canadá, evidenciando que em lugares que as pessoas falam sobre seus sentimentos, a taxa de mortalidade por suicídio é menor do que em lugares que as pessoas tendem a não falar.

Portanto, promova este cuidado! Acolha, escute, seja empático com responsabilidade!

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