Você sabe o que não deve fazer ao cuidar e educar crianças? Para qualquer profissional que trabalha com público infantil e, principalmente, mães, pais ou responsáveis pela criação de crianças devem sempre ter sempre em mente que certas atitudes são extremamente nocivas para o desenvolvimento infantil.
E o que é certo fazer e o que é
errado fazer? Na psicologia há claras evidências sobre o que é errado e
prejudicial para o crescimento das crianças, como também há evidências do que é
benéfico. Mas não fazer o errado é sempre certo! Portanto, neste artigo serão
enumeradas atitudes certamente erradas, que se você não as fizer já estará
fazendo algo corretamente!
Vamos lá, bastante atenção ao que
será citado! Foi tudo pensado para te ajudar a se portar melhor no desafio que
é cuidar de crianças.
Então, a seguir, 7 atitudes que nunca
devemos ter com as crianças:
1 – Gritar, ameaçar, humilhar e agredir
Sempre é contraindicado gritar,
ameaçar, humilhar ou agredir os pequenos. E sempre há uma alternativa para
estas intervenções nocivas, que irão funcionar melhor que estes atos de
violência.
Veja bem: a criança absorve tudo que
percebe do ambiente. Seus cérebros jovens estão preparados para assimilar
informações, mas ele não é seletivo, absorve tudo mesmo. Assim sendo, a criança
reproduzirá o que ela vive e observa. Uma criança que é humilhada estará mais
propensa a humilhar outras pessoas no futuro. E o mesmo se aplicada para as
agressões, as ameaças e as humilhações.
A grande armadilha para os pais,
professores, etc., é que gritar, ameaçar e agredir parece “funcionar” muito
bem! Logo depois de uma criança receber, por exemplo, uma repreensão com uma
ameaça (“se você fizer isso vou te bater”, “se não fizer o que estou mandando,
vou te abandonar”, “se fizer coisa errada, vou te dar para outra pessoa”) é
mais provável ela colaborar, certo? Esta é a armadilha: é apenas uma resolução
momentânea, que desconsidera os efeitos e prejuízos a longo prazo para a
criança.
Uma criança que escuta os exemplos
listados acima estará mais propensa a não confiar em você, a se sentir
insegura, a ter baixa autoestima, e a repetir o que ela ouve para outras
pessoas (e às vezes de forma mais intensa).
2 – Fazer sempre a vontade delas
Um professor meu da faculdade costumava dizer: “Existem duas respostas fundamentais para tudo no mundo: sim e
não”. O não é o limite e o sim a autorização ou condescendência. Todos nós
inevitavelmente iremos nos deparar com sim's e não's na vida.
A criança deve aprender a receber
não's. Apresentar limites e não ceder às vontades delas na maioria das vezes é
fundamental para terem uma vida emocionalmente saudável.
3 – Fazer as coisas por elas
Como você deve ter percebido, as
dicas foram elaboradas considerando o desenvolvimento ulterior das crianças,
ou seja, a criação, amadurecimento e formação delas como adultas.
Quando um adulto faz tudo pela
criança e não a permite tentar e errar, tentar de novo, etc., até acertar, a
criança não irá adquirir responsabilidade e autoconfiança. Não irá se implicar
nos desafios da vida futura, pois não foi lhe dada a oportunidade para
descobrir as consequências de seus atos por si mesmas.
Por isso tantos profissionais
recomendam que os pais não sejam super protetores, pois retiram da criança
chances para crescer e amadurecer!
- Leia também: 10 formas de ensinar responsabilidade às crianças
4 – Chamar de nomes e dar rótulos
“Burra, feia, você sempre erra,
agitado, desastrado”, dentre diversos rótulos que são extremamente prejudiciais
para as crianças.
Nomes e rótulos são definições.
Quando imputamos um a qualquer criança, estamos definindo-a e limitando suas
possibilidades de aprender e crescer. Muitas crianças absorvem esses rótulos, e
não se preocupam mais em mudar ou fazer diferente do que sempre fazem.
Os adultos não devem definir as
crianças. Em vez disso, devem conversar com as crianças levando em conta a
descrição e não a definição. Em vez de chamar a criança de agitada, explique
para ela o que é um comportamento agitado e as consequências dele. Em seguida, demonstre com exemplos o que são opostos de agitação e os benefícios disso.
Repita quantas vezes forem necessárias e não se esqueça de que você serve como modelo para
a criança. Dê o exemplo!
5 – “Engole choro, menino(a)!”
Reprimir as emoções da criança é
brutalmente prejudicial. Muitos adultos se tornam pessoas depressivas ou
ansiosas por terem sido reprimidas durante o desenvolvimento infantil.
As crianças devem aprender a
expressar seus sentimentos, para isso, você deve ser aberto a recebê-los.
Imagine que seu filho começou a chorar, em vez de dizer para ele: “criança
bonita não chora”, “se chorar o homem mal vai te pegar” ou ainda “agora não é
hora de chorar”, você irá procurar entender o motivo do choro.
Fazendo isso com o seu filho, ele irá
confiar em você para expressar seus sentimentos. Será inestimável quando ele
alcançar a adolescência, estará muito mais propenso a te ouvir e seguir suas
orientações. E, além disso, você estará criando uma criança emocionalmente
saudável!
6 – Sermos fechados para diálogo
Este é um complemento à dica
anterior.
O diálogo é o principal fator que
desenvolve laços entre pais e filhos, e sua importância aumenta à medida que a criança vai crescendo.
Ao conseguir estabelecer diálogo como filho, os pais consegue um canal de comunicação não-violento que facilita a
troca de ensinamentos. Os pais aprendem com o filho sobre a vida dele, e o filho
escuta o que os pais tem a dizer.
Diálogo não é imposição, não é
confirmação de autoridade. Mas é o reconhecimento de que o filho um dia irá
caminhar com as próprias pernas e que o acolhimento é a melhor forma de mostrar
que ele pode contar com os pais.
7 – Esquecer que somos exemplo/modelo
Os adultos nunca podem esquecer que
são exemplos para as crianças. Grande parte do aprendizado social é pela
observação que a criança faz das outras pessoas.
Portanto, se uma criança presencia ou
sofre demasiadamente com situações de violência física ou verbal, ela irá
aprender isso, e será capaz de reproduzir. Mas se ela aprende a ter cuidado nas
suas relações interpessoais, ela irá assimilar e reproduzir isso.
Siga estas dicas e você irá acertar
na educação infantil, já que agora sabe as 7 atitudes que não devemos ter com
as crianças. Compartilhe nas redes sociais para mais pessoas cuidarem melhor
das nossas crianças!
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